quarta-feira, 11 de maio de 2011

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É como se a vida fosse uma bebida, uma bebida que eu necessito, mas que não me satisfaz. Eu a saboreio, eu misturo temperos, eu a jogo num liquidificador. Mas sempre houve, e sempre haverá o ingrediente que falta, ah, o ingrediente que falta. Mas o que importa? Continuo correndo, fugindo. Continuo qualquer coisa.

  - Bebo qualquer coisa, desde que seja forte.

sexta-feira, 6 de maio de 2011




Então, sexta-feira, e a última coisa que eu tenho é saco. Finalmente você chega no lugar onde você sempre quis chegar. E aí? É só isso? Você vê que o lugar ficou mais distante. Eu vejo um monte de vida sem sentido. Eu estou sozinho e com muita gente em volta. Gente que me faz sentir mais só. Você olha para as merdas que fez (se é que foi uma merda, ou, se é que foi você mesmo quem fez) e está sem saco pra lembrar, apesar das poucas lembranças, que para você significou coisa pra caramba, mas talvez só pra você. Tô sem saco pra pensar, apesar de que tudo não me foge da mente nem por um segundo. Mas continuo sem saco. Esse é o primeiro (acho) post desconexo do Minha Bandeira. Desculpem, mas desde o início disso tudo, logo ali em cima, tem uma palavra que resume tudo, a todo o momento: ANGÚSTIAS. Não sei se será o primeiro-último, mas angústia é que não falta.


Sempre é agora. E talvez tudo isso não seja realmente "tudo".